sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Férias das fúrias

Pessoas queridas, estou em preparativos para viagem de férias com a família e, a partir de hoje até o dia do meu retorno, no começo de janeiro, não terei tempo para me dedicar ao Falta Dizer.
Estarei de volta no dia 16 de janeiro de 2012.
Grande abraço e muito obrigado pelas visitas ao Falta Dizer.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Pequena pausa

Pessoas queridas, o Falta Dizer vai fazer uma pequena pausa e retorna ao seu funcionamento normal no dia 17 de outubro. Até lá.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Isto não é um poema

Meu abraço a quem me lê da Alemanha, Rússia, Estados Unidos, Brasil.
Muito obrigado por acompanhar o Falta Dizer.
sem ode
ou ladainha
meu verso eclode
no meio da linha
estranho beabá
poça morta
me exorta
a criar
a princípio submerso
o ser se agiganta
quando canta
o verso

força de macaco
primitivo
me junta os cacos
me mantém vivo
caminhos que invento
entre sim & não
não me trazem rendimento
nem me entrego em rendição
redor de neblina
ou breu
não sei onde tudo termina
nem onde começo eu

domingo, 25 de setembro de 2011

perseguida
boda
acolho a vida
de uma vez por todas
oscilo
saltando o morno
de muito tranquilo
a todo transtorno
fazer travessura
que ninguém fez
verso é loucura
& lucidez
perdure a
harmonia
fúria
acaricia

desenlace
de caos que havia
dia nasce
com poesia
o solto recimento
o junto disperso
poema é fragmento
& universo
antiga fissura
o mundo no cio
verso inaugura
o que sempre existiu
dentro do ninho
impertinente
verso é sozinho
no meio da gente

sábado, 24 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

minhas águas se espargem
por vários veios
minha margem
o meio
eu & as estrelas
que pena o fim
um dia não vou mais vê-las
nem elas a mim
inauguro
gozo
puro
& perigoso
meu rendado
se desfez
sou ornado
de nudez
minha alma alcança
na tristeza da escrita
bem-aventurança
infinita
vimos antes
veremos mais
como são semelhantes
os rivais
herói de nada
eu canto
meu espanto
com minha jornada

sábado, 16 de julho de 2011

triste gente
da mente presa
no aquário doente
da certeza
às vezes conserta
outras entorta
meu traço alerta
na linha morta
tara
ataraxia
sou doença rara
& assepsia
digo tudo
em espaço restrito
o poema é miúdo
& infinito
truque
da trova
embora eu caduque
o verso me inova
te poda
te doma
a moda
é um coma
caminho perfeito
alma pronta
se é do seu jeito
o resto não conta

quinta-feira, 14 de julho de 2011

o verbo flameja
& irradia
na bandeja
da poesia
mundo pequeno
verbo falaz
quem pensa de menos
acha demais
ausente
a cultura
o presente
perdura
distante
a cultura
o instante
murmura
despido
da cultura
o ouvido
se apura
silente
a cultura
mais a lente
captura
sem o abraço
da cultura
o baço
fulgura
o céu se abre
pra mim
sem sabre
de espadachim
vim nu
nu irei
como tu
& o rei

sábado, 9 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

são milhões
por todo lado
os guardiões
do já pensado
se bobear
ninguém sabia
do meu sabá
ao meio dia
bem se diz
de quem cria
só é feliz
na agonia
atravessa
a mata densa
sem promessa
de recompensa
folha apagada
novo abecê
volver a nada
renova o ser
rara trufa
erva daninha
minha estufa
é entrelinha
não conjecturo
outra aurora
o futuro
é agora
meu peito inocente
renasceu
sou irresistivelmente
eu

quarta-feira, 29 de junho de 2011

desfilo
o dia inteiro
em tranquilo
desespero
conteste
a norma
se ela é peste
que deforma
desfia
teu texto
à revelia
do contexto
o babado
dispense-o
é sagrado
o silêncio
mancha escura
em folha clara
se não cura
ampara
invejo
quem ouve calado
o recado
do brejo
a companhia
não comanda
sê o que serias
não importa com quem andas
a aurora tingida
esmaeceu
a cor viva é da vida
o cinza é seu
atente
ao que o sábio faz
o passo à frente
um pé atrás
este fado
quem queria
abandonado
à própria mestria
a visão tola
se resume
em ver papoula
sem estrume
dança
da agonia
a prece alcança
o que não pedia

segunda-feira, 27 de junho de 2011

se nada me ilude
de tudo me rio
na rede amiúde
ou bem arredio
não tenho lugar
tampouco jornada
acabei de chegar
bato em retirada
velhas tramas
& abrigos
o mundo me chama
eu não ligo
bem adiante
a vida adiada
a via ao instante
é uma longa estrada
fica em paz
se destoas
é o delírio que te faz
pessoa
não te desesperes
com a bonança
a intempérie
já te alcança
na paz mais completa
do trono cativo
nada me afeta
também não vivo
te pego na mão
me solta o braço
de enredo vão
me desembaraço
na busca do tom
o verbo vagueia
o poema é bom
se pega na veia
o mundo se esfuma
a turba calou
cultura nenhuma
me diz quem eu sou
olho na mira
mão no teclado
o poema atira
pra todo lado
mar da quimera
ser no cais
quem eu era
não sou mais
receita ideal
pra se fazer
criar o real
curtindo o prazer
de repente a fresta
se abre em portal
você desembesta
no essencial

domingo, 26 de junho de 2011

esqueça os loucos
você é capaz
custa pouco
rende mais
não reclame
amor é calmaria
& tsuname
lavagem da louça
louça lavada
alma insossa
quando me mexo
quem fica fora
é o eixo
um locutor
não se agiganta
com o espinho do rancor
na garganta
carta branca
pra dor
nada arranca
o rancor
overdose
de submissão
há quem só goze
com autorização
a cada um o que lhe compete
tem livro mais barato
que o frete
além do marasmo
& do agito incapaz
força é entusiasmo
& paz

sábado, 25 de junho de 2011

mais eu peno
mais me convenço
corpo pequeno
desejo imenso
quem sabe é um senão
da rosa
a chuva copiosa
que a atira ao chão
breve dizer
da longa espera
só falta eu ser
o que eu já era
foco
na estrada
não me troco
por nada
sou muito franco
um livro aberto
em branco
depende da fase
sou crise
ou crase
atroz
& cortês
toda voz
toda vez
chega uma hora
cedo ou após
em que nada vigora
além de sua voz
busca premente
do olho maduro
despir o presente
compor o futuro
cedo ou após
chega o dia
em que fala sua voz
o mais silencia

sexta-feira, 24 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011