domingo, 31 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

minhas águas se espargem
por vários veios
minha margem
o meio
eu & as estrelas
que pena o fim
um dia não vou mais vê-las
nem elas a mim
inauguro
gozo
puro
& perigoso
meu rendado
se desfez
sou ornado
de nudez
minha alma alcança
na tristeza da escrita
bem-aventurança
infinita
vimos antes
veremos mais
como são semelhantes
os rivais
herói de nada
eu canto
meu espanto
com minha jornada

sábado, 16 de julho de 2011

triste gente
da mente presa
no aquário doente
da certeza
às vezes conserta
outras entorta
meu traço alerta
na linha morta
tara
ataraxia
sou doença rara
& assepsia
digo tudo
em espaço restrito
o poema é miúdo
& infinito
truque
da trova
embora eu caduque
o verso me inova
te poda
te doma
a moda
é um coma
caminho perfeito
alma pronta
se é do seu jeito
o resto não conta

quinta-feira, 14 de julho de 2011

o verbo flameja
& irradia
na bandeja
da poesia
mundo pequeno
verbo falaz
quem pensa de menos
acha demais
ausente
a cultura
o presente
perdura
distante
a cultura
o instante
murmura
despido
da cultura
o ouvido
se apura
silente
a cultura
mais a lente
captura
sem o abraço
da cultura
o baço
fulgura
o céu se abre
pra mim
sem sabre
de espadachim
vim nu
nu irei
como tu
& o rei

sábado, 9 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

são milhões
por todo lado
os guardiões
do já pensado
se bobear
ninguém sabia
do meu sabá
ao meio dia
bem se diz
de quem cria
só é feliz
na agonia
atravessa
a mata densa
sem promessa
de recompensa
folha apagada
novo abecê
volver a nada
renova o ser
rara trufa
erva daninha
minha estufa
é entrelinha
não conjecturo
outra aurora
o futuro
é agora
meu peito inocente
renasceu
sou irresistivelmente
eu