segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Educassação

É mandatório que todo candidato a um cargo público mencione a educação como prioridade, ainda que à base de frases vazias.
É mandatório, também, que um presidente eleito, num país com um déficit educacional alarmante como o Brasil, mencione a educação como prioridade, ainda que à base de frases vazias.
Mas em uma de suas primeiras declarações como presidente eleita, Dilma Rousseff afirmou que, em seu governo, a saúde e a segurança seriam as prioridades, uma vez que a educação, segundo suas palavras, "está bem encaminhada".
Isso significa que, nem à base de frases vazias, a educação é mais "uma prioridade nacional".
A educação, já nas primeiras palavras da presidente, perdeu sua majestade, seu trono de araque.
A educação foi cassada.
Deem uma lida no primeiro editorial da Folha de hoje.
É sobre a educação em São Paulo.
E tudo o que se diz sobre a educação em São Paulo se aplica, talvez com maior gravidade, ao Brasil.
É um quadro desolador, de resultado pífios.
Mas a presidente eleita disse que, em seu governo, a saúde e a segurança serão as prioridades, uma vez que a educação "está bem encaminhada".
Bem encaminhada...
Pra onde mesmo?
E, pra você, o que falta dizer?

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