1) Na política externa, o Brasil de FHC não tinha personalidade; o de Lula não tem caráter.
2) Celso Lafer tirou os sapatos; Amorim, a própria máscara.
3) Lafer, descalço, perdeu a pose, a classe; Amorim é dose, só vê luta de classes.
4) Lafer tinha mania de pedir bênção; Amorim, de chamar atenção.
5) Lafer era irritantemente prudente; Amorim mostrou os dentes.
Caro Manoel, parabéns pela iniciativa do blog. Acho bonito, mas discordo desse jogo de palavras quando você compara as políticas externas dos dois últimos governos. Considero que só o fato de Lula chamar a atenção do G-7 + 1 para a fome do planeta já serviria para coroar de êxito a política internacional do seu governo. Além disso, posso destacar a iniciativa de integração com os países de AL, África e Oriente Médio. Isso sem contar com o fortalecimento do G-20. Cada passo foi dado estrategicamente sem deixar de dialogar com as grandes potências econômicas. Por fim, veja os números da balança comercial e compare os dois governos. Agora, devolvo a bola ao "Falta Dizer". Pode ser melhor?
ResponderExcluirJoaquim, vc é o cara!!! Isso é que é elegância e argumentação. Quem dera a polêmica política fosse sempre desenvolvida com esse alto nível. Quanto ao conteúdo, concordo que destaquei apenas os aspectos negativos e não mencionei que durante um tempo fiquei muito feliz com o Amorim e com o Lula pq. achei que os dois tinham acertado o passo de nossa política externa. Mas os relacionamentos com Chávez, a forma desdenhosa com q. o Obama vem sendo tratado, os erros grosseiros nos casos de Honduras e Irã, o erro no caso cubano etc. me distanciaram demais deste governo.
ResponderExcluirEmbora sem a elegância argumentativa de Joaquim e a maestria de Manoel pra jogar com as palavras, também me incomoda crítica tão cáustica à política externa do governo Lula. Se pensamos em caráter como caracter, marca que imprimimos, rastro, registro, identidade, se há uma coisa que não falta a Lula, segundo minha opinião, é caráter.
ResponderExcluirPensei apenas que não se pode ficar com rosto (FHC e seu discurso sobre valores) sem corpo (FHC e o Brasil anulado no cenário internacional), assim como não se pode ficar com um corpanzil (Lula e sua tentativa de onipresença internacional) sem rosto (Lula e sua negligência com os valores).
ResponderExcluirah, adorei sua presença aqui. revival dos nossos encontros no finado e atroz Sparagmós.
ResponderExcluirbjão.